“José Filipe”, “Vicente”, “Maria”, “Mariana Alice”, “Gabriela” , “Duarte”. Só na última edição do MBA Executivo e do The Magellan MBA foram 8 os “bebés Porto Business School” que nasceram durante o período em que os seus pais e mães frequentaram o programa de MBA e superaram este duplo desafio - equilibrar o regresso à Escola com a vida profissional, apostar na sua formação, ao mesmo tempo acompanhar de perto o crescimento dos filhos, recém-nascidos.
Se é certo que fazer um MBA é um projeto exigente, com muitos desafios pessoais e profissionais para ultrapassar, adicionar o nascimento de um bebé ao processo eleva ainda mais a fasquia. Mas é possível - e com sucesso. Com áreas de formação e carreiras profissionais distintas, Clara Santos, Cláudia Moreira e Filipa Barreto ingressaram no MBA Executivo e foram mães, pela primeira vez, durante o MBA.
Clara, engenheira civil, com uma carreira internacional na Noruega, aproveitou a maternidade para estar em Portugal a investir na sua formação profissional. “Espero que [o MBA Executivo] me traga uma mudança de carreira. Em todo o caso, trouxe-me ferramentas para que isso possa ser possível. Além disso, espero naturalmente uma evolução a nível interno, ou seja, competir a novos cargos com tomada de decisão. O MBA foi, sem dúvida, uma ferramenta fundamental para que isso possa acontecer”.
A vida de Cláudia Moreira já mudou há algum tempo. Licenciada em Desporto e Educação Física, com um percurso paralelo dedicado à patinagem artística – foi patinadora de alta competição durante 16 anos – Cáudia reconhece que não foi fácil conciliar a maternidade com a formação, mas que nunca foi opção desistir. A única coisa que adiou foi a semana internacional no âmbito do programa porque, na altura, já estava grávida de 6 meses e não era aconselhável viajar.
Filipa Barreto é farmacêutica e trabalha como diretora técnica na farmácia de um hospital, em Aveiro. A aluna do MBA Executivo reconhece que, sem o apoio da família e dos colegas de turma, não teria conseguido terminar esta etapa com sucesso. “O apoio dos meus colegas foi muito importante, foram muito flexíveis. Acho que isso acabou por ajudar os outros colegas - que também foram pais - a não ter medo e a saber que era possível conciliar tudo. Com boa vontade tudo se faz”, conta. Para Filipa, o objetivo em fazer um MBA passava por progredir na carreira e conseguir deixar “uma marca mais firme nos lugares por onde passar no futuro”.
Colegas de turma partilharam momentos únicos durante a formação e da experiência como pais, alguns pela primeira vez, outros já mais experientes como é o caso de Manuel Pinto, que viu nascer a sua quarta filha durante o período de formação para executivos. Com experiência na coordenação de projetos em vários mercados como Marrocos, Tunísia, Roménia e Brasil, Manuel descobriu o MBA quando veio acompanhar uma das filhas à Porto Business School. Acabou a inscrever-se no MBA Executivo: “Preciso de uma oportunidade para um desafio, de viajar, de conhecer o mundo de outra forma, inserido no mundo dos negócios, mas com o meu ninho aqui em Portugal. Quero ir e voltar. Se puder trazer algo mais próspero, será bem-vindo”.
Todos partilham a convicção de que o MBA pode trazer novas oportunidades a nível profissional. Jonathan Augusto trabalhou durante uma década no setor do retalho, em empresas como a Decathlon e a MediaMarkt mas afirma que o MBA pode abrir um mundo de possibilidades. “Neste momento, tenho um livro em branco. Continuo ser apaixonado por essa área, se não for no retalho tem que ter alguma coisa a ver com clientes e gestão de equipas, pode ser cliente final , B2B ou B2C”, antevê o pai de dois gémeos. O aluno do The Magellan MBA, que terminou recentemente o programa, deixa o conselho: “Não adiem os projetos profissionais. O MBA era algo que já estava na minha cabeça há algum tempo e não devemos esperar muitas vezes para termos aquilo que queremos”.