A norte-americana Google lidera o ranking das marcas mais valiosas do mundo de 2017, com uma avaliação de 109,5 mil milhões de dólares. Os Estados Unidos destacam-se neste estudo elaborado pela Brand Finance, com a presença de 8 entre as 10 marcas mais famosas do mundo. Conheça o mapa das marcas mais mais valiosas, de acordo com o site How Much.net.
A gigante norte-americana Google lidera o ranking das 500 marcas mundiais mais valiosas do mundo, com uma avaliação de 109, 5 mil milhões de dólares, em 2017. Segue-se a sul-coreana Samsung (66,2 mil milhões de dólares) e em terceiro lugar o banco chinês ICBC (47,8 mil milhões de dólares).
No top das marcas mais valiosas destaque para as duas fabricantes de automóveis, a japonesa Toyota (46,3 mil milhões de dólares) e a alemã BMW (37,1 mil milhões de dólares).
O ranking elaborado pela Brand Finance e divulgado em fevereiro deste ano, foi convertido num mapa disponível no site Howmuch.net onde pode consultar facilmente as marcas mais famosas por país (Portugal não consta do ranking).
Analisanto o mapa recentemente publicado pela How Much.net verifica-se uma predominância dos Estados Unidos, com 8 das 10 marcas a figurarem no top ten. A líder Google registou uma subida de 24% face ao ano anterior, para a qual contribuíram, segundo o estudo da Brand Finance, as receitas da publicidade online que cresceram 20% em 2016.
Ainda assim, longe dos resultados alcançados pelo Facebook (+ 82%, subindo 8 posições no ranking) e pela Amazon (+ 53%), que anunciou recentemente a criação de 100 mil empregos nos EUA nos próximos 18 meses, um índice de confiança que pode levar a Amazon a ter uma nova marca no topo do Brand Finance Global 500 em 2018. Já a Apple registou a maior queda no ranking ao perder a liderança ao fim de 5 anos no topo, registando uma descida de 24%.
Na Europa, além da BMW, que é a marca mais valiosa no continente europeu, destaque para a Shell, na Holanda, avaliada em 36,8 mil milhões de dólares, para a empresa de telecomunicações Orange, em França (21,6 mil milhões de dólares), e para o banco Santander Totta, em Espanha (15, 9 mil milhões de dólares). Na globalidade, as marcas que surgem nos países que constam do ranking apresentam valores inferiores a 25 mil milhões de dólares.
Tecnologia lidera o ranking das marcas mais valiosas
Por setores, a tecnologia lidera claramente o ranking, seguida da banca. As marcas de serviços financeiros representam 20% das marcas do Global 500, com destaque para os bancos chineses - o ICBC é a segunda marca mais valiosa do ranking - que ultrapassaram os concorrentes europeus e norte-americanos. Ainda assim de sublinhar o crescimento significativo dos prestadores de serviços de pagamento americanos Visa e Mastercard que aumentaram o valor da marca em 81% e 58% respetivamente.
No setor das telecomunicações, a companhia americana de telecomunicações AT & T é a marca mais valiosa que viu o seu valor crescer em 45% e superar a Verizon. A Nokia continua a ser um dos casos de maior sucesso nesta área apesar das quebras registados nos últimos anos. O lançamento de novos produtos, incluindo o Nokia 6, deu um novo impulso à marca que viu o seu valor subir 62% para 4,9 mil milhões de dólares, reforçando a sua posição no ranking.
Já no setor do transporte aéreo também se registaram mudanças significativas, com a Emirates a perder a posição de topo ocupada nos últimos 5 anos, para o qual terá contribuído certamente a queda dos lucros da empresa em 75% devido à descida do preço do petróleo, ao aumento da concorrência, entre outros fatores. Neste setor ganharam terreno as companhias United, Delta e American, que registaram subidas na ordem dos 50%, tornando-se a American Airlines a companhia aérea mais valiosa do mundo.
Lego é a marca mais poderosa
Apesar de não surgir entre as marcas mais valiosas, a dinamarquesa Lego, com uma avaliação de 7,6 mil milhões de dólares, é a marca mais poderosa, obtendo a classificação máxima tendo em conta parâmetros como a familiaridade da marca, lealdade, satisfação do pessoal e reputação corporativa.
Depois de atravessar graves dificuldades financeiras no início do ano 2000, a Lego ganhou novo fôlego com aposta no cinema (em fevereiro deste ano foi lançado o segundo filme da marca, o “Lego Batman”) que permitiu à marca gerar novas receitas e recuperar a posição de topo perdida para a Disney em 2016.