Projeto de antigos alunos do MBA Executivo é uma das 21 empresas finalistas e está no top 3 da categoria "produto" do maior concurso de empreendedorismo português.
Nascida durante o MBA Executivo na Porto Business School, a Four Bites, como qualquer ideia de negócio, foi evoluindo à medida que ia sendo trabalhada nas diferentes disciplinas do programa até à apresentação no projeto final. “Apesar do problema que queríamos resolver ser o mesmo, a nossa primeira solução era muito diferente. Na realidade, a ideia inicial era a de produzir e vender em retalho snacks de farinha de grilo. Hoje, a Four Bites tem uma proposta de valor completamente diferente. Não produzimos snacks, eles não têm farinha de grilo e não estamos no retalho.”, referem os fundadores, Ana Justino e Ricardo Alves.
Hoje, a Four Bites é uma “foodtech” que oferece um serviço de subscrição de snacks personalizados ao cliente, entregues no local onde o cliente deseja. Como funciona? O cliente aponta as suas preferências e sabores, o algoritmo de AI personaliza a experiência, e, à medida que vai recebendo as suas Bites, o cliente tem a possibilidade de dar feedback e criar o seu próprio “youniverse”.
Ricardo Alves e Ana Justino têm percursos bastante distintos. Ana nunca pensou ser empreendedora. Com um background em biomedicina, sempre se viu a trabalhar numa grande empresa. O MBA Executivo surgiu como uma rampa para a avolução na carreira. “O bichinho do empreendedorismo surgiu já durante o MBA”, refere. Já Ricardo, cientista de dados, cresceu num ambiente empreendedor. “Cresci numa família com um negócio próprio que ainda hoje se mantém. Aos 27 anos tive a minha primeira startup. Desde o início do MBA que estabeleci que faria um projeto final de empreendedorismo. O objetivo era fazer acontecer e dele nascer uma empresa, idealmente alavancada por tecnologia e Inteligência Artificial".
Ainda hoje, mais de seis meses após concluírem o MBA Executivo, este ainda é um recurso-chave da Four Bites. “Não temos dúvidas que nos abre diariamente portas a mentores, investidores, parceiros e fornecedores, o que, por si só, serve de acelerador do projeto.”, referem Ana e Ricardo. Mas o MBA Executivo ensinou-lhes muito mais. Como referem os fundadores da startup, “o MBA também nos ensinou a falhar”.
O caminho trilhado até aqui não foi fácil. Foi já no rebentar da pandemia Covid-19, que Ana e Ricardo restruturaram todo o modelo de negócio da Four Bites e se candidataram ao projeto Acredita Portugal. Durante todo o processo de desenvolvimento, os fundadores da Four Bites puderam contar com o apoio e aconselhamento de vários professores da Porto Business School.
Entre mais de 10.600 candidaturas, a Four Bites foi ultrapassando as várias etapas do consurso e está agora entre os 21 projetos finalistas e no top 3 da sua categoria [Produto]. No dia 3 de outubro, a Four Bites passará pela avaliação final perante um painel de júri especializado. Os vencedores serão conhecidos no dia 12 do mesmo mês, o dia da Gala de Entrega de Prémios.