A Porto Business School é, pelo sétimo ano consecutivo, a parceira exclusiva do IMD em Portugal – ranking que avalia a competitividade dos países a nível mundial. O IMD World Competitiveness Ranking 2022, divulgado hoje, coloca Portugal na 42ª posição do ranking das economias mais competitivas a nível mundial, uma descida de 6 posições face a 2021. A Dinamarca subiu duas posições face a 2021, e alcançou, pela primeira vez na história deste ranking, o 1º lugar. Suíça e Singapura ocupam os dois outros postos do pódio, em 2º e 3º lugar, respetivamente.
O relatório do IMD World Competitiveness Ranking 2022 identifica ainda cinco desafios-chave para a competitividade da economia portuguesa, em 2022: garantir um nível de crescimento sustentável do PIB, superior à média da UE; implementar uma estratégia nacional de promoção da literacia financeira; promover reformas estruturais no setor público; e elaborar estratégias de combate aos problemas demográficos do país.
Portugal desceu 6 posições no ranking, mas podemos realçar as melhorias mais destacadas, comparativamente a 2021: o crescimento do PIB, a redução do défice e o aumento das exportações; e entre as valências mais competitivas de Portugal, o ranking destaca as leis para imigração (2ª posição), a força de trabalho feminino (3ª), a capacidade para captar investimento estrangeiro e as receitas provenientes do setor do turismo (4ª).
Apesar das melhorias assinaladas, Portugal registou piores resultados em indicadores como resiliência económica (60º), preço dos combustíveis, (sobretudo a gasolina (56º)), impostos pessoais reais (62º), regulação laboral (58º), e, no que concerne às empresas e infraestruturas, na formação dos trabalhadores (61º), na implementação da tecnologia big data & analytics (61º), e na cibersegurança do país (50º).
Em 2022, a economia nacional registou piores resultados em todos os indicadores macro, nomeadamente performance económica, eficiência do Governo, eficiência das empresas e qualidade das infraestruturas. Ainda assim, o ranking do IMD considera que as forças de atratividade que mais impactam positivamente a economia portuguesa são a mão de obra qualificada, a previsibilidade e a estabilidade da política nacional, os custos competitivos e a qualidade das infraestruturas.
Segundo o ranking - que avalia fatores como o desempenho económico, a eficiência dos organismos governamentais, a eficiência das infraestruturas e das empresas - Portugal posiciona-se abaixo do meio da tabela, contrariando uma tendência de subida no ranking desde 2019.
Países europeus continuam a ser as economias mais competitivas do mundo
Os países europeus continuam a dominar este ranking, com Dinamarca (1º), Suíça (2º) e Suécia (4º) a constarem entre as 5 economias mais competitivas do mundo. Singapura (3º) e Hong Kong (5º) fecham o Top 5.
As economias com melhor desempenho caracterizam-se por vários graus de investimento em inovação, atividades económicas diversificadas e políticas públicas de apoio. O continente europeu continua a exercer o seu domínio neste ranking, com seis países no Top 10, Dinamarca (1º), Suíça (2º), Suécia (4º), Países Baixos (6º), Finlândia (8º) e Noruega (9º), sendo que a Finlândia entra neste lote pela primeira vez.
Também no Top 10, há a registar Singapura (3º), Hong Kong (5º), Taiwan (7º) e os Estados Unidos da América, que mantém o 10º lugar. Por sua vez, a China desce uma posição (da 16ª para a 17ª posição).
A Croácia, em vias de aderir ao euro em 2023, foi o país que registou a maior subida, ocupando agora a 46ª posição, uma subida de 13 lugares face a 2021 (59º). Por outro lado, a Nova Zelândia foi o país que recuou mais lugares, ocupando agora a 31ª posição, em comparação com o 20º posto que ocupou em 2021.
Consulte os resultados do IMD World Competitiveness Ranking 2022, aqui.