Acorda com a sensação de que o sono não foi retemperador e que, por isso, começa o dia já cansado? Tem frequentemente lapsos de memória e nem sempre consegue encontrar as palavras certas nos momentos certos? Sente-se cansado e menos produtivo do que desejaria?
Compreendo perfeitamente o que sente porque eu já me senti assim. Um dia cheguei a casa tão exausto que pensei em abandonar todos os meus projetos e “reescrever” o meu futuro. Tentei, mas não consegui! Está nos meus genes enfrentar desafios, ler, aprender, envolver-me. Só que isso tem um preço e, por vezes, muito elevado. Fadiga, cansaço e, em determinados momentos, quase exaustão. Nesse dia, deixando-me levar mais pela emoção do que pela razão, questionei tudo e quase desisti.
No entanto, no dia seguinte, pensando no assunto mais racionalmente, surgiu a pergunta: já que gosto tanto do que faço, desta inquietude interna e intrínseca à minha personalidade, porque não tentar encontrar formas de acomodar o impacto de uma vida tão agitada, stressante, mas, simultaneamente, tão apaixonante? Procurei, desde então, encontrar estratégias que permitam minimizar o impacto que uma vida preenchida, exigente e desafiante possa ter na minha performance e no meu bem-estar.
É sobre isto que quero falar com vocês no programa Perfomance Individual e das Equipas que inicia a 23 de maio. O que aprendi comigo, com os meus atletas e com as pessoas das organizações com quem tenho trabalhado já há mais de uma década.
Artigo de José Soares, Diretor dos programas de formação para executivos Performance Individual e das Equipas.